
Aumento da incontinência urinária na menopausa
Apr 8
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Durante a menopausa, os níveis de estrogênio — hormônio essencial para a integridade dos tecidos do trato urinário e genital — caem significativamente.
Essa redução causa:
Afinamento da mucosa da bexiga e da uretra
Enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico
Diminuição da elasticidade e da lubrificação vaginal
Essas alterações tornam a região mais suscetível à perda de urina, especialmente durante atividades simples como tossir, espirrar ou rir.

Tipos mais comuns de incontinência urinária na menopausa
Incontinência de esforço: Perda de urina ao realizar esforço físico (como pular, correr ou levantar peso). Muito comum após partos e com o envelhecimento da musculatura pélvica.
Incontinência de urgência (bexiga hiperativa): Sensação súbita e intensa de vontade de urinar, com pouco tempo para chegar ao banheiro. Muitas vezes, associada à perda urinária.
Incontinência mista: Combinação dos dois tipos anteriores.
Quais são os tratamentos disponíveis?
O tratamento da incontinência urinária na menopausa depende do tipo e da intensidade dos sintomas, mas os principais recursos incluem:
1. Fisioterapia do assoalho pélvico
Técnicas específicas que fortalecem a musculatura pélvica e melhoram o controle da bexiga.
Inclui:
Exercícios de Kegel
Biofeedback
Eletroestimulação
Indicado para quase todos os tipos de incontinência, com ótimos resultados.

2. Terapia hormonal local
O uso de cremes ou óvulos vaginais com estrogênio ajuda a recuperar a saúde da mucosa vaginal e uretral, diminuindo sintomas como:
Urgência urinária
Infecções recorrentes
Irritação vaginal
Pode ser usado em associação com outras terapias, com ótimos efeitos em casos leves e moderados.
3. Laser vaginal
Tratamento não cirúrgico que estimula a produção de colágeno e a regeneração dos tecidos da região íntima.
Melhora a elasticidade vaginal
Reduz os episódios de perda urinária
Alivia sintomas da síndrome genitourinária da menopausa
Procedimento rápido, indolor e realizado em consultório.
4. Medicamentos
Em alguns casos, especialmente na bexiga hiperativa, pode-se utilizar medicamentos antimuscarínicos ou beta-agonistas que ajudam a reduzir a urgência e a frequência urinária.
Devem ser usados com orientação médica, avaliando riscos e benefícios em cada paciente.

5. Procedimentos minimamente invasivos
Nos casos em que os tratamentos conservadores não são suficientes, a cirurgia pode ser indicada:
Sling uretral: pequena faixa colocada para dar suporte à uretra
Neuromodulação: estímulo do nervo tibial ou sacral para regular a bexiga
São procedimentos seguros e com excelentes taxas de sucesso, indicados para casos mais avançados.
Conclusão
A incontinência urinária não precisa ser aceita como “normal da idade”. Existem tratamentos eficazes, seguros e modernos, que devolvem à mulher sua liberdade, bem-estar e autoestima.
Se você está passando por isso ou conhece alguém que esteja, procure ajuda especializada. A avaliação médica é essencial para indicar o melhor caminho.
A Dra. Carolina Figurelli, Urologista em Porto Alegre, está preparada para oferecer um atendimento acolhedor e soluções personalizadas para mulheres em todas as fases da vida.

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