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Aumento da incontinência urinária na menopausa

Apr 8

2 min read

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Durante a menopausa, os níveis de estrogênio — hormônio essencial para a integridade dos tecidos do trato urinário e genital — caem significativamente.


Essa redução causa:

  • Afinamento da mucosa da bexiga e da uretra

  • Enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico

  • Diminuição da elasticidade e da lubrificação vaginal


Essas alterações tornam a região mais suscetível à perda de urina, especialmente durante atividades simples como tossir, espirrar ou rir.


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Tipos mais comuns de incontinência urinária na menopausa


  1. Incontinência de esforço: Perda de urina ao realizar esforço físico (como pular, correr ou levantar peso). Muito comum após partos e com o envelhecimento da musculatura pélvica.

  2. Incontinência de urgência (bexiga hiperativa): Sensação súbita e intensa de vontade de urinar, com pouco tempo para chegar ao banheiro. Muitas vezes, associada à perda urinária.

  3. Incontinência mista: Combinação dos dois tipos anteriores.


Quais são os tratamentos disponíveis?


O tratamento da incontinência urinária na menopausa depende do tipo e da intensidade dos sintomas, mas os principais recursos incluem:


1. Fisioterapia do assoalho pélvico

Técnicas específicas que fortalecem a musculatura pélvica e melhoram o controle da bexiga.


Inclui:

  • Exercícios de Kegel

  • Biofeedback

  • Eletroestimulação


Indicado para quase todos os tipos de incontinência, com ótimos resultados.


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2. Terapia hormonal local


O uso de cremes ou óvulos vaginais com estrogênio ajuda a recuperar a saúde da mucosa vaginal e uretral, diminuindo sintomas como:


  • Urgência urinária

  • Infecções recorrentes

  • Irritação vaginal


Pode ser usado em associação com outras terapias, com ótimos efeitos em casos leves e moderados.


3. Laser vaginal


Tratamento não cirúrgico que estimula a produção de colágeno e a regeneração dos tecidos da região íntima.


  • Melhora a elasticidade vaginal

  • Reduz os episódios de perda urinária

  • Alivia sintomas da síndrome genitourinária da menopausa


Procedimento rápido, indolor e realizado em consultório.


4. Medicamentos


Em alguns casos, especialmente na bexiga hiperativa, pode-se utilizar medicamentos antimuscarínicos ou beta-agonistas que ajudam a reduzir a urgência e a frequência urinária.


Devem ser usados com orientação médica, avaliando riscos e benefícios em cada paciente.


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5. Procedimentos minimamente invasivos


Nos casos em que os tratamentos conservadores não são suficientes, a cirurgia pode ser indicada:


  • Sling uretral: pequena faixa colocada para dar suporte à uretra

  • Neuromodulação: estímulo do nervo tibial ou sacral para regular a bexiga


São procedimentos seguros e com excelentes taxas de sucesso, indicados para casos mais avançados.


Conclusão


A incontinência urinária não precisa ser aceita como “normal da idade”. Existem tratamentos eficazes, seguros e modernos, que devolvem à mulher sua liberdade, bem-estar e autoestima.


Se você está passando por isso ou conhece alguém que esteja, procure ajuda especializada. A avaliação médica é essencial para indicar o melhor caminho.

A Dra. Carolina Figurelli, Urologista em Porto Alegre, está preparada para oferecer um atendimento acolhedor e soluções personalizadas para mulheres em todas as fases da vida.

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